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Abril Azul: Mês de Conscientização do Autismo!

Abril Azul: Mês de Conscientização do Autismo!


O Dia Mundial da Conscientização do Autismo celebrado no 2 de abril, tem com o objetivo levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno e podem ser identificado desde o primeiro ano de vida, embora seu diagnóstico geralmente se dê entre os 4 e 5 anos. Mesmo que não haja cura, o diagnóstico e intervenções precoces podem alterar o prognóstico e suavizar os sintomas.


Entre os sintomas que podem aparecer em autistas e que são sinais de alerta, podemos destacar:

·         Movimentos repetitivos com as mãos ou com o corpo;

·         Bebês que não imitam e/ ou não gostam de colo

·         Manipulação de objetos repetidamente;

·         Hábito de morder-se, morder roupas ou puxar os cabelos;

·         Problemas de sono;

·         Recusa alimentar ou restrição a poucos alimentos;

·         Interesses intensos (hiperfoco);

·         Falta de contato ocular;

·         Falta de comunicação com gestos;

·         Deficit de linguagem e comunicação;

·         Dificuldade em participar de atividades em grupo;

·         Indiferença afetiva ou demonstrações inapropriadas de afeto;

·         Falta de empatia social ou emocional;

·         Epilepsia em quase 30% dos casos.

Causas
As causas do autismo ainda não são totalmente conhecidas, no entanto estudos mais atuais sugerem que os fatores genéticos, hereditários e ambientais, são os principais relacionados com o desenvolvimento do transtorno.

Como é feito o diagnóstico e como proceder?
A partir do momento que se constata características do TEA, é hora de consultar um especialista para confirmar o diagnóstico. No caso de crianças e adolescentes, as famílias devem buscar atendimento com um neurologista pediátrico (neuropediatra/neurologista infantil) e um psiquiatra infantil. Já os adultos podem se consultar com um psicólogo, que vai identificar os sintomas e fazer uma avaliação inicial com base em observação, entrevistas e análise de histórico. O diagnóstico final, no entanto, precisa ser validado por um psiquiatra ou um neurologista.
Todas as dificuldades e habilidades precisam ser exploradas por uma equipe que atuará de maneira interdisciplinar de modo a conseguir o melhor desenvolvimento do indivíduo. Entre os profissionais que podem ajudar no acompanhamento do autista, podemos citar o psicólogo, psiquiatra, pediatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta.

Como lidar com um autista?

Tenha cuidado com toques e palavras
Evite usar ironias ou expressões de duplo sentido. Grande parte dos autistas entendem as coisas de forma muito direta e objetiva e sinais não verbais como “piscadinhas” ou gestos podem não ser óbvios para eles.

Aja com delicadeza
Os autistas podem se incomodar com barulhos, confusão e quebras na rotina. Tenha sempre uma postura que acalme em vez de agitar. Não visite a casa de uma família com um autista sem agendar antes, e também não desmarque nada em cima da hora.

Estimule a interação com outros adultos e crianças
Faça isso mantendo por perto algo que interesse à criança, mas sem entregá-lo totalmente, para que ele se veja na situação em que a única opção é se comunicar e pedir ajuda.

Ajude-o a criar formas de comunicação
Muitos autistas são altamente estimulados por coisas mais visuais. Pode ser que o ensino funcione melhor com desenhos, gestos, fotos, vídeos ou qualquer outro meio que chame mais atenção do que simplesmente falar.

Imponha limites
Essa dica é principalmente para os pais. As crianças com TEA terão dificuldade de entender regras e limites, mas ainda assim precisam entender, desde cedo, o que é permitido e o que não é nos ambientes onde ele circula.

Seja criativo
Afinal, se educar e entreter uma criança neurotípica (crianças que não estão no espectro do autismo) já é difícil, é preciso ser ainda mais criativo com um autista. Pense além do óbvio, pois essas crianças nunca vão entregar um resultado padrão. Pesquise novas brincadeiras e estimule o aprofundamento nos temas de interesse.

Deixe-os em contato com animais
Estudos recentes demonstram que crianças autistas ficam mais à vontade com animais de estimação. Vale qualquer bicho que a criança ou o adolescente goste, mas cães de pequeno e médio porte podem ser ainda mais eficazes.
 

Apesar das dificuldades que um autista encontra para realizar algumas atividades, por outro lado quando se foca em determinada prática, consegue desempenhar suas funções com excelência e adquirir habilidades incríveis. Vale ressaltar que o autista pode ou não ter alguma deficiência intelectual. Em alguns casos, pessoas com o transtorno chegam a surpreender pela inteligência e são chamadas de autistas de alto funcionamento.
Somente na plena integração social do indivíduo, dentro de suas possibilidades e peculiaridades, que se poderá construir a superação
e principalmente, ampliar a informação, mudar a cultura e transformar a consciência de todos!

 

Fontes:

https://superafarma.com.br/como-lidar-com-o-autismo-7-comportamentos-que-podem-ajudar/
https://brasilescola.uol.com.br/saude/autismo.htm

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